29 bairros de Natal e os significados reais de seus nomes

Então você aí pega o busão, o carro ou a moto todo dia, passa por vários bairros de Natal e não faz a menor noção de como surgiram os nomes deles?

Então agora vai ficar sabendo de tudo pra contar pra o colega da escola ou do trabalho, e de quebra ainda vai ver umas curiosidades sobre cada lugar.

ALECRIM

Foto postada no blog www.canindesoares.com
Foto postada no blog www.canindesoares.com

Populares contam que lá morava uma senhora que costumava enfeitar com ramos de alecrim os caixões das crianças, na época chamadas de “anjos”, enterrados no cemitério da cidade. Outros afirmam ser pela abundância de Alecrim-do-Campo naquela região.

AREIA PRETA

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Segundo o escritor Câmara Cascudo, seu nome provém da cor das antigas falésias, do solo e das barreiras que lá existem.

BARRO VERMELHO

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Este topônimo se perde no tempo, pois na era citado em documentos históricos datados de 1787. No fim do século XVIII este nome aparece em documentos de doações de terras do Senado da Câmara, como era chamado o Governo da cidade. O escritor Itamar de Souza acredita que o nome provém da cor do terreno predominante na região.

BOM PASTOR

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O Instituto Bom Pastor

O bairro do Bom Pastor tem sua origem de nome bíblico, usado pelas comunidades cristãs para lembrar a figura de Jesus Cristo. A Comunidade, que era inicialmente, apenas uma extensão do bairro das Quintas e foi considerada uma das áreas mais pobres de Natal por ser vista naquela época (segunda metade do século XX), como “periferia da periferia”, afirma o Padre Tiago Theisen.

Segundo Souza (2008), o nome da comunidade deu-se, quando então padre Eugênio de Araújo Sales, em 29 de junho 1951, fundou com ajuda de algumas senhoras, que tinha uma poder aquisitivo favorável, da cidade do Natal, a obra social do Bom Pastor, uma casa, denominado Instituto do Bom Pastor , que acolhia mães solteiras e moças que tinham relações sexuais antes do casamento (situação que na época era tratada como pecado), que em muitos casos as jovens eram expulsas do seio familiar.

Até os dias atuais, os mais antigos do bairro relatam que a comunidade do Bom Pastor tinha o nome de “Baixa da Égua”, devido ao próprio Rio das Quintas, que era usado pela população das localidades próximas ao rio e como também viajantes, ao fazerem seu itinerário com destino à cidade de Macaíba, para dar de beber, lavar os seus animais quadrúpedes, como éguas, jumentos e cavalos.

Também atribuía esse nome, “Baixa da Égua” devido à distância da comunidade do Bom Pastor em relação ao centro da cidade do Natal e seus moradores oriundos do interior do estado, pequena população que vivia as margens do Rio das Quintas.

CANDELÁRIA

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O Bairro que nasceu conjunto habitacional, empreendimento realizado pelo Instituto de Orientação às Cooperativas Habitacionais (INOCOOP/RN), e foi entregue em 1975. A ex-diretora do instituto, Maria do Rosário (apud SOUZA, 2008), diz que a origem do nome do bairro está na adaptação do nome Candelário, estação de sky visitada por ela quando estava na Espanha.

CIDADE ALTA

Natal, RN
É nesse bairro que fica a Catedral de Natal

O primeiro bairro da cidade do Natal era um sítio na época em que foi batizado com este nome, e foi chamado assim por ser num chão elevado e firme à direita do famoso Rio Potengi. Com o crescimento da cidade, por estar localizado neste alto, adotou o nome de Cidade Alta.

CIDADE DA ESPERANÇA

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Foto extraída de www.brechando.com

A “esperança” foi o slogan da campanha política do ex-governador Aluízio Alves, que teve a iniciativa de construir o primeiro conjunto habitacional da cidade, denominando-o Cidade da Esperança. Este nome foi conservado quando o conjunto passou à condição de bairro.

CIDADE NOVA

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Este nome foi adotado para identificar as várias novas construções que surgiram ao lado do conjunto habitacional Cidade da Esperança, conservando-o quando passou à condição de bairro.

DIX-SEPT ROSADO

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Lagoa de São Conrado, em Dix Sept Rosado, completamente cheia

O nome deste bairro originalmente era Carrasco. Com a morte do ex-governador Dix-sept Rosado em 1951, o nome do bairro foi mudado em sua homenagem.

FELIPE CAMARÃO

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Anteriormente esta localidade se chamava Peixe-Boi, devido à presença deste mamífero em rios da região. O nome Felipe Camarão, dado ao bairro, é uma homenagem ao índio Poti, Antônio Felipe Camarão, que se destacou heroicamente no combate à invasão holandesa.

GUARAPES

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Este nome deve-se supostamente ao prestígio econômico que teve o comerciante Major Fabrício Gomes Pedrosa, pernambucano de Nazaré, dono das terras daquela região que fundou no século XIX, a “Casa dos Guarapes”, gerando assim o nome do bairro.

IGAPÓ

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Ponte de Igapó, a primeira ponte de Natal, e que liga este bairro, construída em 1913

Antigamente o local se chamava Aldeia Velha. Igapó no idioma tupi significa ‘água que invade’, ‘a enchente’, ‘o alagável’. Como aquela região apresenta estas características e tendo sido também uma antiga aldeia de índios, originou-se então o nome indígena do bairro.

LAGOA SECA

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Neste bairro é onde localiza-se a maior árvore de Natal: um Baobá gigantesco

No início do século passado, no terreno de Lagoa Seca, havia plantas silvestres, vacarias e sítios e era um dos arrabaldes mais visitados pelo natalense. A partir de 1920, foi se formando uma aglomeração em torno da Lagoa Seca que ficava em uma das esquinas formadas pelas atuais avenidas Prudente de Moraes e Alexandrino de Alencar. Seu sangradouro encontrava-se no Riacho do Baldo, que por sua vez, provinha da Lagoa Manuel Felipe. Este aglomerado Lagoa Seca transformou-se no bairro, cujo nome foi conservado.

MÃE LUIZA

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Farol de Mãe Luiza

Conta-se que em um morro, próximo à “Praia do Pinto”, existia uma parteira que ao se deslocar à noite para prestar os seus serviços as mamães que estavam prestes a dar a luz, iluminava os seus caminhos com um lampião. Esta senhora era conhecida por “Mãe Luiza”. Em homenagem a esta parteira, o “Morro do Pinto’, passou a ser conhecido como morro de “Mãe Luiza” e posteriormente, quando aquela área foi transformada em bairro, conservou-se o mesmo nome.

NORDESTE

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As curvas do Rio Potengi, rio que irriga o bairro Nordeste

Em 1952 a Rádio Nordeste AM, foi a primeira a adquirir alguns lotes no terreno onde se encontra o bairro para instalar os seus transmissores. Isso determinou o nome do local e posteriormente o nome do bairro.

NOSSA SENHORA DA APRESENTAÇÃO

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O nome do bairro é uma reverência à padroeira da cidade do Natal, que é festejada em 21 de Novembro. Conta a tradição que pescadores estavam pescando no Rio Potengi, na manhã de 21 de Novembro de 1753, quando lançaram a rede e, ao puxá-la, encontraram um caixote que estava encalhado numa pedra. Os pescadores então pararam a embarcação em uma pedra, hoje chamada de Pedra do Rosário, monumento central deste bairro, para ver o que continha dentro do caixote. Ao abrir, encontraram uma imagem da mãe de Jesus com um menino no colo.

PAJUÇARA

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O nome vem de “Ipajuçara”, que no idioma indígena significa “Lagoa da Palmeira Juçara”. A palavra “juçara” em tupi significa “espinhosa”. Em 1987, foram construídos os Conjuntos Pajuçara I e Pajuçara II, iniciando assim a primeira ocupação do bairro.

PETRÓPOLIS

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Este topônimo não se sabe ao certo a origem mas ele está ligado à cidade fluminense de Petrópolis. Antigamente a parte mais alta do bairro era chamada de Belo Monte.

PITIMBU

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Não, você não leu pitbull! O PITIMBU é um complexo de conjuntos habitacionais, são eles: Conjunto Cidade Satélite, Conjunto Bancários e Conjunto Vale do Pitimbú.

Atualmente, o bairro é uma das raras localidades de Natal onde ainda existem grandes terrenos desocupados.

Fora isso, encontra-se no bairro do Pitimbu uma das áreas de proteção ambiental mais importantes da Grande Natal: a região de mata ciliar do rio que dá nome ao bairro, o “Pitimbu”, que sua vez é uma palavra de origem indígena que quer dizer fumar, aspirar o fumo.

PLANALTO

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A área de terra do bairro, em sua maioria, fazia parte dos terrenos próprios e terras de marinha, marginais ao Rio Potengi no município de Natal, e, outra parte do terreno, nos municípios de Macaíba e Parnamirim. Ali foi construído o Conjunto Habitacional Planalto, que deu nome ao bairro quando de sua oficialização.

POTENGI

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Foto: Adelmaro Cavelcanti Cinha Júnior

O nome do bairro é referência ao Rio Potengi que banha a cidade do Natal. Antigamente o rio era conhecido como Rio Grande.

PRAIA DO MEIO

Foto: Márcia Procópio
Foto: Márcia Procópio

Um tipógrafo chamado Manuel Joaquim de Oliveira construiu uma casa em frente ao mar. A casa ficava entre as praias próprias para o banho: Ponta do Morcego, como era popularmente chamada, e a Praia de Areia Preta. O local da casa ficou sendo chamado de Praia do Meio. Os anos se passaram e a praia avançou, ocupando a Ponta do Morcego.

QUINTAS

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O bairro das Quintas surgiu no caminho que ia para Macaíba e o Seridó, num prolongamento do bairro do Alecrim. Segundo Câmara Cascudo, ali existiam apenas casas de campo com terreno de plantio. Exisitam lá sítios que foram adquiridos pelos portugueses por concessão do Senado da Câmara, ao qual pertenciam essas terras devolutas.

Em 1717, as terras foram doadas a Antônio Gama Luna e, em 1731, a propriedade era conhecida como Quinta Velha. Depois de algum tempo a comunidade ficou popularmente conhecida como “Quintas Profundas”, e é supostamente daí que ficou conhecida com o nome que tem hoje.

REDINHA

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Um pesquisador chamado Olavo Medeiros Filho conta que habitava na cidade um capitão que se chamava Manuel Correia Pestana, que morreu. Sua mulher, Joana de Freitas da Fonseca, recebeu uma espécie de carta com os seguinte dizeres: “Receberam, por título de compra, da viúva Dona Graça do Rego o sítio chamado de Redinha, da outra banda do rio desta Cidade”. Foi supostamente a partir daí que o nome do local passou a se chamar Redinha.

RIBEIRA

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A Ribeira foi o segundo bairro de Natal. O bairro surgiu numa época em que a cidade começava a crescer na parte baixa da beira do Rio Potengi. Ribeira, segundo o Dicionário Aurélio é “o terreno banhado por um rio”. O folclorista e escritor Câmara Cascudo esclarece que o bairro antigamente era uma campina alagada pelas marés do Rio Potengi, daí o nome Ribeira.

ROCAS

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Escola de samba potiguar “Malandros do Samba” desfilando no bairro das Rocas

O nome Rocas provém do Atol das Rocas, referência para os pescadores que ali realizavam suas atividades.

SALINAS

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O engenheiro Roberto Freire pretendia instalar, nas terras em que se encontra o bairro, uma salina e com essa finalidade adquiriu as terras que pertenciam à família Toselli. Com o passar do tempo, verificou-se que fatores de ordem natural, como o alto índice de pluviosidade, dificultavam o êxito do empreendimento, assim não justificava investir na atividade naquele local, no entanto o empreendimento determinou o nome do bairro.

SANTOS REIS

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Tanques que armazenam combustíveis na comunidade de Santos Reis. Foto: Aldair Dantas

A sua denominação é uma homenagem aos Santos Padroeiros: Gaspar, Belchior e Baltazar, cujas imagens foram doadas pelo El Rei Dom José I para a capela da Fortaleza dos Reis Magos.

TIROL

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Segundo Pedro Velho, médico e professor natalense que proclamou a república no Rio Grande do Norte, sendo o seu primeiro governador, o nome Tirol foi apenas uma lembrança da Áustria , com era costume na época se atribuir nomes de outras cidades à localidades do Brasil. O Tirol é um dos estados federados da Áustria. Localizado no oeste do país, sua capital é a cidade de Innsbruck.

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Fonte: Manoel Procópio de Moura Jr @ Anuário de Natal, G1 RN, Blog das Quintas, Natal de Ontem, Conacan , BOM PASTOR: de comunidade à Bairro (1960-1990) /Julierbt Martins da Costa. – Natal/RN: Ed. Do autor, 2011.

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Henrique Araujo

O criador do Curiozzzo é formado em Sistemas de Informação, já foi dono de startups, administrador de grupos, empresário, mas sempre foi um amante da internet, primeiro como desenvolvedor e depois como produtor de conteúdo, desde a chegada dela no Brasil. Em 2014 criou o blog e encontrou na história e na cultura de onde mora uma nova paixão. Hoje ele leva o Rio Grande do Norte para o mundo de forma respeitosa, criativa, curiosa e única. Siga-o: instagram.com/henrique.e.araujo

73 Comentários

  • salinesio de oliveira santos

    (22 de dezembro de 2015 - 09:21)

    Excelente…pena que a maioria das pessoas não se interessa por esse tipo de publicação.Fico preocupado com o que as gerações futuras terão como acervo pra fundamentar a cultura e o conhecimento que nem sempre damos importancia.Boa contribuição voce deu pra todos nós.obrigado

  • Achei muito interessante a matéria. Mas tenho uma consideração a fazer no bairro de Felipe Camarão onde diz que a região era conhecida por Peixe-boi devido a abundância desse peixe (Peixe-boi não é peixe e sim um mamífero).

  • Massa. Parabéns pela pesquisa.
    E neópolis, ponta negra, jiqui, Pirangi, monte belo capim macio? Sei que alguns são bairros e outros são conjuntos, mas gostaria de saber tbm, apesar de pelo nome já se ter uma idéia.

  • José Leonides Moreira

    (22 de dezembro de 2015 - 17:34)

    Em relação ao bairro do Pajuçara há um equívoco, pois o chamado Sítio Pajuçara é anterior aos conjuntos habitacionais. Espero correção. No geral, muito bom o panorama. Parabéns!

  • Antidio Gomes de LIMA

    (22 de dezembro de 2015 - 20:55)

    Só para contribuir: sobre o bairro do Bom Pastor: era como se chamava um internato para jovens do sexo feminino desgarradas da família, funcionando num prédio construído dentro do mato, muito distante da cidade; com o tempo, casas foram aparecendo nas proximidades dando origem ao bairro, mantendo porém, o nome do local.

  • Acredito que o bairro de Capim Macio se deu por existir na localidade um grande sítio fundado por uma família alemã (se não me engano), sítio esse pelo mesmo nome do bairro. Mais tarde existindo uma tragédia em que o caseiro cometeu homicídio com alguns familiares alemães.

  • Sobre o Bairro das quintas: pelo que eu sei desse bairro, esse nome “Quintas profundas” não era bem assim que se chamava. Em 1889 com a libertação dos escravos no Brasil, os “Senhores” não tinham mais o direito sobre nenhum deles, e seria renumerados pelo trabalho mais , os escravos não tinham onde morar e alguns queriam pernoitarem onde trabalhavam. Resultado os “Portugas” assim gritavam ” Vão dorrrmirrr la pros Quintas dos infernos, aqui não”, era assim que era conhecida as Quintas

    “Quintas dos infernos”

  • Outra que podemos escrever como “Istoria”, é sobre o Bairro Planalto!

    Entre o Bairro Planalto e o Rio Potengi existem dois Bairros, o de Felipe Camarão e o Bairro Guarapés, portanto não existe qualquer ligação entre o Bairro Planalto e o majestoso Rio Potengi

    • Não criamos o artigo para ser “ISTÓRIA” (correto é “estória”) mas sim HISTÓRIA VERÍDICA pautada em fontes confiáveis como Câmara Cascudo ou os próprios responsáveis pelo desenvolvimento do bairro. Se tiver comprovação das informações que forneceu envie nos comments. Obrigado.

  • O nome Vale do Pitimbu, existe por margear o Rio que leva seu nome PITIMBU!

    O Vale do Pitimbu ate os anos 90, seguia desde a BR 101, ate a altura da Av João Helio seguindo ate as dunas fixas do Bairro Cidade Nova, HOJE não sei o porque, inexplicavelmente sumiu o velho Vale do Pitimbu que margeava seu criador; o RIO PITIMBU, agora estou ou estamos sabendo que resumiu-se apenas em três conjuntos residenciais; só um comentário a mais p/ isso

    SIIINIIISSSTROOOO

  • Agora sobre o Bairro de Lagoa Seca, pois foi onde cheguei com menos de um ano de idade!

    A aglomeração principal no inicio dos anos 60 ate inicio dos anos 70, não era na Prudente com a Bernardo Viera e sim na 15 de lagoa seca, era assim que era conhecida a que é hoje Bernardo Vieira.
    Ali estava localizada a Delegacia, em frente tinha os dois galpões o de Paula&Filhos e o da Guararapes e na esquina da 15 com a Pista, que era assim chamada a Salgado Filho, havia uma corrente com fiscais, que indicava o limite de Natal e Parnamirim!
    Aquela entrada do Shopping Midway Mall, era a rua em que morávamos, saímos de lá, quando a Guararapes “tomou conta de tudo” por ali em 1966.

    Vou encerrar p/ não chorar kkkkkkkkkkkkkk

  • E Lagoa Nova? E Nova Descoberta?

  • Faltou bairros como: Lagoa Nova, Capim Marcio, Ponta Negra e outros…

  • Camarada Enrique. Para enriquecer seu acervo, proponho que pesquise sobre as numerações das ruas (AV. 1) R. Pte Quarema no Alecrim até (AV 19) Av. Miguel Castro, Lagoa Nova, pelos militares americanos, vc já holviu falar na 15? agromerado de bar e casa das primas, Bernardo Vieira e Salgado Filho ficava aberto 24 horas.

  • […] 29 bairros de Natal e os significados reais de seus nomes […]

  • Só?falou nada do meu bairro Petrópolis

  • Prezado Henrique, com relação aos comentários sobre Lagoa Seca, contava meu pai que a referida lagoa ficava naquela parte baixa atrás do Corpo de Bombeiros e do McDonald. Com a ocupação da área, devastação florestal e nivelamento dos terrenos, a lagoa secou entre os anos 40 e 50 do séc. XX. Quanto ao Rio do Baldo, eu o alcancei no início dos anos 60, ainda com piabas e cerca de 2 metros de largura e meio metro de profundidade de água limpa. Ele nascia uns 100 metros atrás de onde fica a fábrica de biscoitos Weston. Deve no passado ter recebido alguns excedentes de água da tal Lagoa Seca, e desaguava na Lagoa Manoel Felipe (hoje cidade da criança), por declividade, para depois prosseguir em seu sangradouro, passando por dentro do antigo Colégio Municipal de Natal (depois, João XXIII) e desaguando no Potengi ao pés do prédio da Cosern. O triste é ver que todo aquele patrimônio transformou-se num vergonhoso esgoto. E tem gente que ainda acha isso bonito e o batiza de “progresso”.

  • Engraçado quando diz Henrique! “Quintas prolongamento do Alecrim” como assim? Se as Quintas como o texto mesmo fala é bem mais antigo que o Alecrim? Já vi algo sobre isso, e se dá por reconhecimento de cartório! Acho isso então e semento muito desrespeitoso com o bairro que meu avô, comentava quando tinha o toque de recolher eles tinham que aparem as luzes para os inimigos não bombardearem! E já que não tinham nada pra fazer abriam as portas dos fundos de suas portas e ficavam contemplando os aviões descendo da altura da ponte de Igapó até ali onde hoje é o Aero Clube! Isso definitivamente tem que ser mais estudado. Porque é sem dúvida, uma grande falha!

  • gutemberg monteiro wanderley

    (23 de abril de 2016 - 17:18)

    A lagoa que ficava em lagoa seca era exatamente onde esta localizado o mcdonald digo isto pois quase morria afogado nela e fui salvo pelo meu pai que estava pescando ao lado chamava-mus de lagoa de seu soarinho que morava no local e isso se deu em 1963.

    • gutemberg monteiro wanderley

      (23 de abril de 2016 - 17:27)

      falo com convicção pois morava na rua são joão e meu pai era sgtpm e nosso caminho para o quartel da PM era pela prudente de morais que não era trafegável tinha um tronco de árvore para passar´mus o riacho e tinha também um cacimbão onde as mulheres lavava roupas

  • JOSE AUGUSTO DE FREITAS SOBRINHO

    (23 de abril de 2016 - 22:41)

    Seria interessante se falar da Coréia. Do antigo Carrasco. Acredito que muita gente poderá enriquecer as postagens de Henrique, com informações de que disponha.

    • José Augusto, muito obrigado pela sua presença aqui e seus comentários só ajudam a melhorar isso. Vamos aos poucos melhorando, se possuir links com informações extras é só mandar. Obrigado. Vlw

  • Neópolis?

  • O bairro de Candelária foi batizado pelo primeiro corretor de imóveis da cidade, Sr. Francisco Ribeiro em homenagem a N. S. de Candelária. Nada a ver com o comentário da Sra. Rosário. Foi o que soube e lanço a controvérsia.

  • Jadir Stasiaki Soares

    (26 de abril de 2016 - 21:19)

    A foto de Areia Preta mostra Ponta do Morcego e Praia dos Artistas, não mostra Areia Preta… A foto de Barro vermelho mostra Cidade Alta… A foto de Candelária mostra mais Lagoa Nova que candelária…. A foto da Cidade Alta mostra Tirol…Na foto da Praia do Meio aparece a Praia dos Artistas… A intenção foi boa,mas acho que não conhece bem a cidade…

  • “Os pescadores então pararam a embarcação em uma pedra, hoje chamada de Pedra do Rosário, monumento central deste bairro…”

    A última frase (e a imagem) nos leva a concluir que a Pedra do Rosário fica no bairro Nossa Senhora da Apresentação, mas não fica. Outra interpretação ao qual somos induzidos é que este bairro estaria localizado às margens do Rio Potengi (próximo à Metropolitana), o que também estaria incorreto. É bem verdade que o nome do bairro foi dado em homenagem ao fato citado, mas o fato não aconteceu em Nsa. Sra. da Apresentação (ocorreu no Rio Potengi), nem o bairro está localizado onde fica a Pedra do Rosário.

    No entanto, parabenizo pelo belo trabalho em contar um pouco da história dos nossos bairros (queria saber do meu: Lagoa Azul, rsrsrs). Parabéns!!!

  • “Segundo Souza (2008), o nome da comunidade deu-se, quando então padre Eugênio de Araújo Sales, em 29 de junho 1951, fundou com ajuda de algumas senhoras, que tinha uma poder aquisitivo favorável, da cidade do Natal, a obra social do Bom Pastor, uma casa, denominado Instituto do Bom Pastor , que acolhia mães solteiras e moças que tinham relações sexuais antes do casamento (situação que na época era tratada como pecado), que em muitos casos as jovens eram expulsas do seio familiar.”
    ……………………………………………………………………………………………………………………..

    No trecho acima afirma-se que na citada época era considerado pecado ter relação sexual antes do casamento, como se hoje não fosse mais pecado. Sim, hoje ainda é pecado! O mal não deixa de mal com o decorrer do tempo. Porém, hoje a igreja está tomada por cavaleiros de satanás e deixou de ensinar o Bem para as pessoas.

  • Henrique, por favor veja se pode conceder entrevista de uns dez minutos de duração, ao vivo, presencial e em estúdio da emissora, para focalizar sua pesquisa sobre os bairros de Natal, ao programa “Primeira Página”, que apresento de segunda a sexta-feira, das 07h30m às 08h15m, na TV METROPOLITANO, canais 30 e 130 da Cabo TV. Se topar, responda-me logo, para agendarmos. Peço, a propósito, que já me ofereça três opções de dias da semana, a fim de que a produção possa escolher a melhor e afinar a sintonia para sua ida à emissora. Fraternalmente, Roberto Guedes

  • Sônia Maria da Silva

    (11 de junho de 2016 - 17:26)

    Muito interessante. Gostei muito dessa matéria. Parabéns pela informação tão preciosa.

  • Olá, Henrique Araujo, venho acompanhando seu excelente site que conta as histórias de Natal. Sou carioca, mas tenho profundos laços com o Rio Grande do Norte e especialmente Natal. Minha mãe, nascida em Ceará-Mirim, viveu em Natal a sua adolescência antes de mudar-se para o Rio de Janeiro com pouco mais de vinte anos de idade. Estou ausente de Natal há uns 50 anos, mas as férias escolares de final de ano passava nesta cidade maravilhosa e acolhedora junto a parentes que aí residem.Conhecia a cidade, portanto, antes da sua modernização. Ao relembrar vários bairros da cidade emocionei-me. Parabéns pelo seu trabalho. Um abraço!

  • Maria de Fátima de Medeiros Costa

    (23 de julho de 2016 - 11:55)

    Que massa ! Nasci no Alecrim , próximo a Igreja de S. Pedro, e não sabia o significado do nome do bairro. Adorei sua idéia! PARABÉNS !!!

  • […] daqueles 29 bairros de Natal e os significados reais de seus nomes trazemos aqui não só as cidades com os nomes mais curiosos do Rio Grande do Norte inteiro, mas […]

  • Que legal a qui tem todos os bairros de Natal acabei de fazer uma atividade sobre o bairro do Alecrim ficol ótima obrigada pelo relatório amei !!!!!!!😁😁😁😁😁😁😁

  • […] 29 bairros de Natal e os significados reais de seus nomes […]

  • Estou surpreso por não ter Ponta Negra!

  • Gostei, mas faltam alguns bairros: Capim Macio, Ponta Negra, Cajupiranga,…

  • Com relação a Petrópolis, Pedro Velho, então governador, em uma de suas várias viagens pela Europa – iss’é veeelho…! – conheceu Giacomo Palumbo, arquiteto desempregado; trouxe-o para Natal e ele desenvolveu projetos urbanísticos onde hoje são os bairro de Tirol, Petrópolis… Em homenagem ao bem-feitor – isso também é veeelho…! – pôs o nome do atual bairro de Petrópolis. Acho que naquele tempo a atuoestima não era tão baixa quanto hoje…

  • Com relação a Petrópolis, Pedro Velho, então governador, em uma de suas várias viagens pela Europa – iss’é veeelho…! – conheceu na Itália Giacomo Palumbo, arquiteto desempregado; trouxe-o para Natal e ele desenvolveu projetos urbanísticos em áreas da cidade, entre elas onde hoje são os bairros de Tirol, Petrópolis… Em homenagem ao bem-feitor – isso também é veeelho…! – Giacomo designou “Petrópolis” o atual bairro, sem ter nada a ver com RJ. Acho que naquele tempo a atuoestima não era tão baixa quanto hoje…

  • A JAGUARARI VAI DA MEIRE SÁ NO BAIRRO BARRO VERMELHO , A CANDELÁRIA . É NOME INDÍGENA ! SOU MORADOR DO BAIRRO VERMELHO A 57 ANOS, MAS MEUS AVÓS JÁ MORAM DESDE 1930, AINDA ALCANCEI A RUA, COM POSTES DE MADEIRA NO MEIO , UMA RUA DE BARRO ATÉ MEADOS DE 1964 DEPOIS FOI CALÇADA ! FALANDO DE LAGOA SECA : O BAIRRO TEM ESSE NOME POIS EXISTIA UMA LAGOA PRÓXIMO AO CORPO DE BOMBEIRO ALI É UM OLHEIRO ONDE CAVAR DA ÁGUA COM UM METRO !

  • Parabéns gostei muito

  • […] Após abrir (ou baixar) é só ampliar bastante para ver com detalhes. E se você quiser saber como surgiu o nome de algum bairro de Natal clica aqui. […]

  • Área pertencente a Morro Branco e Nova Descoberta antes meados de 1940 chamava se Coreia dos índios, pertencia a Maria Machado e partes de Morro Branco pertenceu a seu Ângelo Pessoa.

  • Parabéns pelo belo trabalho, que bom beber numa fonte de conhecimento tão rica e abundante, “CURIOZZZO” que sou, aqui cheguei e pretendo me embrenhar em tão interessante espaço de conhecimento e cultura…

  • Maria das Graças de Menezes Venâncio

    (9 de julho de 2020 - 17:43)

    Muito boa a pesquisa sobre os bairros de Natal. As denominações e as origens. Muita coisa é de uma Natal que eu vivi. Acrescenta muita coisa. Pormenores, acrescidos pelos que visitam o seu blog.

  • Rebecka de França

    (4 de agosto de 2020 - 09:30)

    Só gostaria de fazer um adendo como Professora com Mestrado em Geografia e moradora dos anos 90 e início de 2000 , a foto onde mostra a “Lagoa de São Conrado” é do bairro Nossa Senhora do Nazaré e não de Diz Sept Rosado, Dix Sept Rosado tem os limites , com Bernardo Vieira, Av. Potiguares, Av. Amintas Barros e a Linha férrea (Av. Bomm Pastor), como nasci exatamente vivenciando as enchentes dessa lagoa, gostaria de informar esse erro quanto a localização do bairro.

  • Não tenho muita paciência de rever todos os bairros. Mas, já vi outro dia. Acho importante seu trabalho e já disse outras vezes. Acho que vc não deve deixar gente atrapalhar seu raciocínio comentando com um argumento sem fundamentação nenhum. Como a história dos escravos que trabalhavam para os portugueses. Daí, a expressão Quintas profundas. Pelo que sei tinha um riacho onde lavavam as roupas lavadeiras. Sobre esta questão não tem nada a ver com os bairros de Natal, mas com a cidade onde minha mãe nasceu. Florânia, apareceu um mentiroso que afirmou que uns nossos parentes eram escravocratas. Mentiroso safado. Agora tem aos montes.

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