30 fotos da 2ª Guerra em Natal com impressionantes explicações

Quem acompanha o Curiozzzo sabe bem que costumamos falar bastante sobre a 2ª Guerra Mundial (temos videos inéditos e até fotos coloridas), quando os Americanos montaram a maior base militar fora do EUA da história, chamada de Parnamirim Field, na cidade de Natal, e que este acontecimento levou a cidade a um enorme desenvolvimento cultural, estrutural, populacional, e etc.

Os fatos daquela época eram como um tesouro que estava praticamente esquecido no baú da história do RN, e o Curiozzzo o fez emergir e voltar a flutuar no “mar” da internet, de uma forma mais simplificada, leve e divertida, fazendo assim milhares de pessoas terem contato com ela novamente (ou pela primeira vez).

Veja agora novas fotos que registram o cotidiano naquela época, com as devidas [e inéditas] explicações do usuário André Madureira, um amante especial do período antigo da cidade:

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Esta é a Avenida Rio Branco em Junho de 1943. A esquerda vê-se parte da fachada do prédio de nº 597. Nessa época funcionava aqui uma pensão chamada Pensão América. A partir de Maio de 1942, o local também passou a abrigar a Agência dos Correios e Telégrafos da Cidade Alta.

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Aqui Natal em 1943. Na foto alunas de colégio possam para fotografia em frente a Pensão América (citada anteriormente).

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Esta é Natal em 1943. Na foto uma carroça de entrega em frente a Pensão América.

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Essa foto, tirada na varanda dos fundos e que tinha vista para o rio Potengi, mostra um soldado abraçado com uma das funcionárias de uma das casas de prostituição mais conhecidas de Natal, o Wonder Bar.

Talvez seja essa, pelo menos até agora, uma das fotos que melhor mostre o interior desse prostíbulo que era localizado nos fundos do sobrado nº 106 da rua Chile.

Uma observação importante: atrás da moça aparece parte de uma pequena pia. Isso denuncia a possibilidade de essas duas portas a esquerda serem banheiros. Por terem sidos instalados junto ao rio, é certeza que os dejetos eram lançados nas águas do Potengi.

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Novamente fotos tiradas no Wonder Bar. Nas duas fotos menores acima, se vê as mesmas portas que ficavam nos fundos desse famoso cabaré.

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De novo aqui o então antigo Wonder Bar em 1979. Na foto ele já estava perto de ser demolido. Aqui tanto a parte dos fundos como a parte da frente já estavam em ruínas.

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Há exatamente 70 anos, um novo local de entretenimento das tropas militares americanas, localizadas aqui, começou a funcionar na Praia de Ponta Negra.

Na verdade, o que foi noticiado pela imprensa, era a instalação de um “beachhead” naquela ainda distante praia ao sul de Natal. Talvez o significado aqui do nome “beachhead” não fosse o mesmo daquela operação das tropas em combate, que, ao chegar na costa do território inimigo, ele possa ser apreendido e mantido, para assim, garantir o contínuo desembarque das tropas e dos materiais.

Esse beachhead era quase no estilo dos USOs já existentes na cidade. Uma extensão na verdade. Foi com a aprovação das autoridades de Parnamirim, que um serviço de cantina foi estabelecido, possibilitando aos banhistas ótimo atendimento. Com a praia aberta a qualquer hora, eram servidos sanduíches e bebidas frias. Cadeiras de praia, esteiras e ainda espreguiçadeiras estavam disponíveis para os usuários.

Eram ainda ofertados equipamentos esportivos adequados para uso na praia, jogos como Xadrez, damas, cartas, jornais, revistas, etc. Com a instalação desse novo local de divertimento, a senhorita de nome, Margaret Weiher, antes trabalhando em um dos USOs da cidade, fora designada a operar esse novo serviço de expansão dos USOs. “Peggy” já era bem conhecida por militares nesta área, tendo trabalhado por vários meses na lanchonete do, “Town Club”, USO localizado na Praça Augusto Severo.

Agora as atividades desse programa estariam sendo introduzidas em Ponta Negra pelo Serviço Móvel do USO. Foi noticiado que, na tarde do dia 25 de março de 1945, aconteceria na praia uma grande festa no estilo da “Coney Island Carnival” . Seria para marcar o inicio desse novo serviço móvel e chamar a atenção de todos os militares para o local.

Lutas de boxes, competições esportivas, músicas, um concurso de beleza de banho e outras atrações seriam oferecidas no carnaval. Mesmo antes da inauguração, já havia projeto para ampliação das instalações. Um pavilhão com amplo espaço para relaxamentos e jogos seria adicionado em um futuro próximo. Um verdadeiro local de paz e alegria, muito diferente do que estava acontecendo no outro lado do Atlântico

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No período da 2º Guerra Natal vivia um momento até então nunca visto na cidade. Foi nessa época que Natal começou a receber pessoas vindas de todos os lugares. Esses vinham nos navios que aportavam em nosso cais, chegavam amerissando no Potengi pelas asas da Condor, Air France, Pan Am, ou ainda pelos trens da Central.
Assim Natal cresceu.

O seu ainda pequeno comércio, acompanhando esse vertiginoso crescimento, começou a ver o aumento no números de lojas, bares, restaurantes, pensões, etc.

A Ribeira era nessa época nosso centro comercial. Dentro dessa, a rua Dr Barata era nossa “5ª Avenida”, uma referência a umas das principais avenidas de New York. E foi lá, na rua Dr Barata, que nessa época, surgiu o bar que comento agora.

O Bar Nacional era o ponto de reunião e de divertimento dos militares da Royal Air Force (RAF), que tinham mesa cativa no lado esquerdo do salão onde ficavam horas bebendo Tom Collins, uma mistura de gim, água tônica, limão e açúcar.

Nesse bar não tinham garçons. Como forma de instrumento de atração para os fregueses, aumentando assim o movimento do ambiente, Dona Sara, proprietária desse estabelecimento, recrutava apenas moças para o serviço de atendimento. As jovens, as vezes sem opção, aceitavam o emprego de garçonete e terminavam se rendendo aos americanos que as gratificavam com dólares.


Em dias de maior movimento, um batalhão de garçonetes se movia freneticamente do balcão para as mesas e vice-versa, sempre na preocupação de atender a numerosa clientela que tanto bebia quanto conversava ruidosamente.

Nos sábados o bar fervilhava de militares estrangeiros, sendo em maior quantidade americanos. Dona Sara estava sempre empenhada em que seus fregueses tivessem bom atendimento, mais ao mesmo tempo mantinha certa vigilância sobre suas funcionárias.

Mesmo assim não se incomodava que após o serviço, uma ou outra fosse encontrar-se com o namorado que há pouco estivera bebendo no bar e lhe dera uma gorjeta em dólar.
Entre tantas meninas, uma se destacava.


Seu nome, Luciete. Uma morena de altura mediana, olhos e cabelos castanhos, que apesar da pouca beleza era, segundo relato de quem a conheceu, uma mulher fascinante e desejável.


No entanto, a dona do bar parecia exercer certo controle sobre as garçonetes. Quando alguma delas se demorava em conversa com algum freguês que não fosse americano, dona Sara, do lado de dentro do balcão gritava: “menina, vá atender a mesa daquele sargento”. Apontando sempre para um americano.

Talvez não fosse rara as vezes que esses excluídos fossem terminar em algum bar de terceira categoria na conhecida 15 do meretrício. Era assim que era mais conhecida a rua 15 de Novembro, limite entre os bairros da Ribeira e Rocas.

Por conta de aparecimento de um surto de infecções intestinais registrados em um dos hospitais da cidade, em fins de 1943 houve, por parte do Exército americano, uma vistoria em alguns restaurantes da cidade. Em 16 de janeiro de 1944, um relatório que saiu na imprensa americana, mostrava o resultado dessa inspeção sanitária feita 17 dias antes.

Os restaurantes que seriam inspecionados deveriam ser os que tinham maior movimento de militares americanos.

Os estabelecimentos vistoriados foram: Choze Restaurante, Kelly Restaurante, Bar Nacional, Lido Restaurante, Grande Hotel, Casino Natal, e do bar em frente ao Beach Club.

Nesse relatório, que continha normas sanitárias do Exército dos EUA, estava descrito o resultado das condições insalubres existentes na maioria dos bares e restaurantes da capital. Nisso todo o pessoal militar ficaram proibidos de comer qualquer alimento preparado em alguns restaurantes locais.

Apesar de imponente e muito procurado por pessoas famosas que aqui chegavam, o nosso Grande Hotel também estava na “lista negra” dos que tiveram suas cozinhas inspecionadas e reprovadas por serem, segundo o próprio relatório, “completamente imundos e repugnantes”. O resultado ainda condenava as cozinhas dos restaurantes Choze e Lido. Ambos na Dr Barata.

Na intensa pesquisa feita por mim, verifiquei que o Bar Nacional não durou muitos anos. Posso estar enganado quanto ao seu período de funcionamento, mas não encontrei registro algum dele após 1948. Não durou muito tempo. Veio com a guerra, e foi embora com ela.

E Luciete? Teria aquela bela morena ido trabalhar em outro bar? Teria ela, vendo a cidade se esvaziar com a partida dos militares americanos, ido embora para tentar a vida em outra cidade?

O que se sabe é que, após o fim da guerra, apesar das transformações ocorridas na cidade e com algumas coisas deixadas aqui pelos americanos, Natal teve realmente uma queda no movimento e alguns pequenos comerciantes tiveram de fechar as portas ou mudar de local.

Digo ter sido esse, o Bar Nacional, o prédio “perdido”, que está também no hall dos que fizeram parte do cotidiano da II guerra em Natal, mais difícil de encontrar.

Na fachada superior, um detalhe até hoje presente é o desenho que lembra a bandeira Nacional. Talvez dai tenha vindo a ideia de colocar o nome de “Bar Nacional”.

Como foi dito anteriormente, o Bar Nacional foi também um dos protagonistas daquele período festivo e boêmio da Natal em tempos de guerra. Tendo vida curta, não durou muito tempo. Veio com a guerra, e foi embora com ela.

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Aqui nessa foto, tirada em frente ao Bar Nacional, uma coisa muito comum entre alguns natalenses brincalhões e os soldados americanos pode ser registrada. Na imagem aparece alguns meninos colocando, no braço de um soldado, saguis aparentemente dóceis. O militar parece ficar encantado com o macaquinho.

Conta a história que, tentando ganhar alguns dólares dos americanos, alguns natalenses conseguiram vender urubus depenados como se fossem galinhas para o centro de provisões de Parnamirim.

Pior era feito com os sagüis, bicho de estimação favorito dos militares. As crianças embebedavam o pequeno primata, que, parecendo ser manso, passava a ter melhor cotação. Os soldados sempre acabavam no prejuízo, pois os animais ficavam indóceis e fugiam assim que despertavam do pileque.

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Enquanto é observado por garotos da redondeza, o soldado americano posa pra foto na descida da Av. Rio Branco sentido Ribeira.

Fotógrafo: Não informado. Ano: 1943

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Possivelmente convidados a sair na foto, os garotos, antes observadores, agora se juntam aos amigos americanos para serem todos fotografados.

Um detalhe que se pode observar aqui é que, apesar da aparente simplicidade, sem muitos recursos dos garotos, era comum, quase que imprescindível o uso de calças e camisas, que geralmente eram brancas, pelos homens a partir de certa idade, 14 ou 15 anos talvez.

Fotógrafo: Não informado. Ano: 1943

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Soldado americano posa pra foto na Av. Rio Branco no bairro da Ribeira.

Nessa época, quem estivesse passando na Av. Rio Branco por traz do Salesiano, teria fácil acesso ao terreno desse colégio. Há cerca de 11 anos, com o falecimento de Ignez Barreto, o terreno da antiga vila Barreto passava para as mãos dos padres Salesianos.

Com isso, parte do terreno foi cortado pelo prolongamento da Av. Rio Branco. Agora essa via passava pelo meio da antiga propriedade da família Paes Barreto. Ao fundo aparece a Estação da EFCRGN.

Fotógrafo: Não informado
Ano: 1943

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Após parada pra foto, soldados seguem pela Rio Branco sentido Ribeira. Nessa época, quem estivesse passando por essa avenida teria, nesse trecho, fácil acesso ao terreno desse colégio.

Há cerca de 11 anos, com o falecimento de Ignez Barreto, o terreno da antiga vila Barreto passava para as mãos dos padres Salesianos.

Com isso, parte do terreno foi cortado pelo prolongamento da Rio Branco. Agora essa via passava pelo meio da antiga propriedade da família Paes Barreto.

Ao fundo se vê as belas palmeiras imperiais do colégio Salesiano.

Fotógrafo: Não informado
Ano: 1943

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Essa fotografia mostra a visão que se tinha ao sair do Wonder Bar por uma saída que dava acesso ao rio. Na verdade essa saída ficava logo abaixo do local onde funcionava o cabaré.

Depois da escada e no final do mesmo corredor existia uma porta com alguns degraus onde pequenas embarcações podiam encostar.

Fotógrafo: Não informado
Ano: 1943

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Essa é talvez a única fotografia conhecida que mostra o interior do Wonder Bar. Nela aparece um soldado com uma das funcionárias de uma das casas de prostituição mais conhecidas de Natal.

Esse prostíbulo era localizado nos fundos do sobrado nº 106 da rua Chile. Ao lado da escada que dava acesso ao piso superior funcionava o serviço de profilaxia de doenças, que eram nesse caso, venéreas.

Fotógrafo: Não informado
Ano: 1943.

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O Bar Nacional, que ficava na Rua Doutor Barata nº 195. Na foto um soldado americano aparece ao lado de uma das garçonetes do Bar Nacional. Seria essa a garçonete Luciete?

Fotógrafo: Não informado.
Ano: 1943.

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Soldado americano posa para foto em frente ao Bar Nacional.

Fotógrafo: Não informado
Ano: 1943.

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Bonde da linha Alecrim-Grande Ponto-Ribeira passando pelo avenida Rio Branco. Nessa época, por volta de fins de 1942 e início de 1943, já tínhamos algumas linhas de auto-ônibus fazendo frente aos velhos e cansados elétricos da Cia. Força e Luz.

Mesmo assim, falavam que a preferência por esse transporte ia se acentuando a cada dia, pois o natalense não suportava a maçada que os ônibus faziam nas paradas à espera de mais um passageiro.

Os anos passavam mais eles teimavam em andar lotados, acontecendo que em algumas horas ninguém distinguisse nada do elétrico, tal o número de pingentes que se agarravam de todo jeito no barulhento bondezinho.

Nessa imagem é possível ver o prédio do Natal Club que, nessa época, passava por reforma com a construção da nova sede, agora mais ampla e em dois pavimentos.

Espremido entre o Natal Club e o Cinema Rex aparece o prédio onde funcionou a 24ª Circunscrição de Recrutamento. A partir de 17 de outubro de 1942 esse prédio passou a funcionar como sede da Cruz Vermelha em Natal.

Fotógrafo: Não informado
Ano: Entre fins de 1942 e inicio de 1943

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Bonde da linha Petrópolis/Ribeira seguindo pela Av Duque de Caxias

Fotógrafo: Não informado
Ano: 1945

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Bonde da linha Petrópolis/Ribeira passando pela praça Augusto Severo. No prédio à direita funcionava um dos United Service Organizations existentes na cidade. Esse era conhecido com U.S.O downtown.
O outro ficava em frente ao Reservatório R.2, na esquina da Av Getúlio Vargas com rua das Dunas

Fotógrafo: Não informado
Ano: 1943

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Engraxates locais polindo sapatos de soldados americanos em local não identificado.

A tradição de engraxate remete ao ano de 1806, ano de nascimento do ofício de engraxate, quando um operário poliu em sinal de respeito às botas de um general francês e foi recompensado com uma moeda de ouro por isto.

Na Itália, durante a Segunda Guerra, apareceram os “sciusciàs”, garotos que para ganhar qualquercoisa lustravam as botas dos militares, além de terem cópias de jornais, goma de mascar e doces.

As cadeiras de engraxate foram inventadas por Morris N. Kohn em 1890. O engraxate hoje em dia é uma profissão em via de extinção.

Ano: 1943

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A mesma foto acima só que por outro ângulo

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Chegada de alguns americanos em uma provável feira. Seria a feira das Rocas?

Nessa época, 1943, essa feira funcionava sempre na rua Almino Afonso no trecho próximo ao Grupo Escolar Izabel Gondim.

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Soldados americanos na lagoa do Bomfim.

Ano: 1943

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post-fotos-2a-guerra-com-explicacoes-pista-americanos-1943A “pista” dos americanos.

Ano: 1943.

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Bonde do Alecrim seguindo pela praça Augusto Severo. À direita aparece parte do Tabuleiro da baiana, uma espécie de quiosque que ficava no lado norte da praça, próximo onde antes ficava o antigo coreto.

Fotógrafo: Não informado
Ano: Início dos anos 40

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Nessa foto aparece, partindo da estação da EFCRGN, uma oficial do exército americano seguindo em trem da Central.

Fotógrafo: Não informado
Ano: Início dos anos 40

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Bonde da Força e Luz seguindo pela praça Augusto Severo.

O fotógrafo identificou essa foto como sendo “front of USO Club”, fazendo uma referência ao USO (United Service Organizations), também conhecido por “Downtown Club”, que funcionava onde foi o antigo Cinema Polytheama.

O outro USO, conhecido como “Beach Club”, funcionava na esquina da rua das Dunas com Av Getúlio Vargas, no bairro de Petrópolis.

Fotógrafo: Não informado
Ano: Início dos anos 40.

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Foto com vista para o Grande Hotel, o maior e mais importante hotel de Natal até os anos 60.

Fotógrafo: Não informado
Ano: Início dos anos 40

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Foto com vista para o Grande Hotel, o maior e mais importante hotel de Natal até os anos 60.

Fotógrafo: Não informado
Ano: Início dos anos 40

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Fernando Alves

Fernando é um natalense de 35 anos. Adora cerveja,comida e praia e por ser capaz de ter centenas de idéias em apenas 24h de um dia ele é uma espécie de guru do Curiozzzo, fornecendo pra o blog sempre que pode dicas valiosas. Todos que o conhecem tem quase certeza de que ele é na verdade um mutante.

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