O dia foi 28 de Julho de 1998, uma terça-feira. Começava em Natal uma chuva aparentemente normal daquelas que duram poucas horas, mas esta durou ininterruptas 40 horas. O resultado, não era pra menos, foi desastroso.
O índice pluviométrico chegou a cerca de 380 mm. Pra você ter uma ideia, o comum para época, para todo o mês de Julho, de acordo com o Instituto Meteorológico de Recife (PE), eram de 218 mm.
A Prefeitura decretou estado de calamidade pública na cidade. Cerca de 500 famílias foram desabrigadas e removidas pelo Exército para escolas e creches públicas, ginásios de esportes e casas alugadas pela prefeitura, nas zonas norte, leste e oeste de Natal.
Na entrada da cidade, o tráfego ficou interrompido por quase 48 horas. Um deslizamento de terra no vilarejo Rio dos Índios, em Ceará Mirim (30 km a oeste de Natal), provocou o soterramento de várias casas e a morte de seis pessoas. Segundo os moradores, o número de casas soterradas chegou a 70.
Além das seis pessoas que morreram, pelo menos 3.000 ficaram sem abrigo. Depois de quase 2 dias chovendo a água que vinha do céu só deu uma trégua no final da manhã de quinta-feira, dia 30.
Pois é né, coisas inacreditáveis já aconteceram nos céus do Rio Grande do Norte
Fonte: Folha de São Paulo
🔥274 Visualizações
3 Comentários
Giovannia Saraiva
(5 de março de 2017 - 15:53)Eu me lembro demais desse dia. Um primo meu, que morava nas Quintas, e vinha ver uma namorada aqui no mesmo bairro que eu moro, na zona norte, dormiu aqui porque não teve como voltar pra casa dele. Foi bem tensa essa chuva!!!
Henrique Araujo
(12 de março de 2017 - 11:02)Oi Giovannia, legal seu relato. se você ainda não curtiu a nossa página do Facebook, dá uma força pra gente lá: http://www.facebook.com/curiozzzo
Jussara Souza de Lima cruz
(4 de novembro de 2022 - 21:18)Meus avós paternos faleceram nesse dia 😢. Moravam no vilarejo RIO DOS ÍNDIOS. não deu tempo de conhecê-los.