A Ribeira é o segundo bairro a existir na cidade de Natal, Rio Grande do Norte. No início, era conhecido como Cidade Baixa, em oposição ao bairro mais antigo, a Cidade Alta.
Famosa pela sua importância histórica, já que guarda prédios antigos e importantes da cidade, a Ribeira abriga, ou já abrigou, o Teatro Carlos Gomes (hoje Teatro Alberto Maranhão), o Cine Polytheama (primeiro cinema de Natal), a Antiga Escola Doméstica de Natal, o Grupo Escolar Augusto Severo, que também foi sede do Atheneu e da Faculdade de Direito, o Colégio Salesiano São José, a Estação Rodoviária de Natal (hoje transformada em museu), e a Estação da Great Western.

O pioneirismo do bairro da Ribeira é de uma notoriedade inegável, mas infelizmente é objeto de descaso por parte dos responsáveis pelo poder público há dezenas de anos. Pra você ter ideia, em 1897 Natal só só tinha os bairros ele e a Cidade Alta.
A Ribeira é berço de importantes personalidades natalenses. Lá viveram Café Filho, Câmara Cascudo, Henrique Castriciano, Ferreira Itajubá, Zé Areia, Pedro Velho, Newton Navarro, Aderbal de França, Erasmo Xavier e Januário Cicco, entre outros.
Tentando relembrar o tempo em que o já falecido avô tinha uma oficina de sapatos nos, lá pelos anos 80, o técnico em informática Francisco Neto resolveu filmar a Rua Chile, a travessa Venezuela, entre outras ruas do bairro, e se deparou com a triste deterioração e destruição de vários prédios antigos. Confira:
Lamentável situação, não é mesmo? Até quando?
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1 Comentário
Maria das Graças de M. Venâncio
(2 de fevereiro de 2021 - 07:26)Muito recentemente fiz um artigo sobre o Patrimônio Histórico e Cultural do RN. Não sei nem onde será publicado. Sobre alguns prédios que aparecem na sua pesquisa, em princípio há a falta de capital, justificativa para a não restauração de alguns prédios. Há insensatez como a desfiguração do Teatro Alberto Maranhão em anos passados e há poucos meses a invasão da antiga Faculdade de Direito. Uma irresponsabilidade no tratos do dinheiro público que é de toda a sociedade civil. É o que me lembro.